terça-feira, 20 de março de 2007

Sócrates e a Telefônica

Olá, amigos. Eu me chamo Mariana e, toricamente, era pra eu ter postado isso ontem, mas fui prevenida por um feliz imprevisto com a Telefônica. Portanto a minha dissertação.

Sabiam que a Telefônica é, de certa forma, muito parecida com Sócrates?

Pra quem não sabe, Sócrates, nosso ilustre amigo Sócrates, foi um Ateniense que acreditamos ter nascido no ano 470 AC, na cidade estado de Atenas, Grécia. Ele viveu (e morreu) importunando as pessoas, como uma mosquito que obriga burros a se moverem... Sócrates, caros leitores, queria fazer as pessoas pensarem. Para isso, ele se utilizava de lógica e questionamento sistemático de todas as verdades estabalecidas, pois só assim, de acordo com ele, seria possível descobrir a Verdade.

A Telefônica se assemelha. Ela não é de origem grega, mas importuna a gente. E, se formos espertos o bastante, e tivermos a paciência de procurar informações em todos os seus ramais, nós aprenderemos muito. Lições de dúvida, paciência, espanto e eventualmente um aprendizado básico em informática. Tudo bem, não creio que ela faça isso no intuito de nos levar a essas lições... mas quantas chateações da vida, se encaradas como um convite à paciência e à filosofia, não se tornariam benéficas?

A moral da história, eu acho, é "não dêm cicuta, mas ao menos ameacem processar".

Abraços e até segunda que vem,

Mariana (Ma pra uns, Nyxx pra outros e... como o meu namorado me chama não é da conta de vocês!).

PS - cicuta foi o veneno que Sócrates usou pra se matar, após ser julgado de "corruptor da juventude ateniense". Mas isso é outra história.

Um comentário:

Bárbara Monteiro disse...

ahuahuahuahuahahuahuah
essa mariana é demais, uma figura!
o que eu mais gostei do post foi que voce juntou filosofia, sócrates, questionamento e reflexão com um assunto cotidiano, que é (infelizmente) muito comum de acontecer...quem nunca passou horas no telefone esperando ser atendido pelas simpaticíssimas operadoras de telemarketing? e praticamente todas as vezes depois quis matá-las mesmo, mas fazer o que...profissão de risco essa.